terça-feira, 12 de agosto de 2008

Universidade mineira usa biometria para monitorar freqüência de alunos

Um dos mais conhecidos códigos da vida universitária é a lista de presença --e seu contorno. Nem sempre quem a assina está na sala de aula. Na Unifenas (Universidade José do Rosário Vellano), em Minas Gerais, isso é impossível, graças ao uso de controle de frequência biométrico dentro das próprias classes.

Implantados há cerca de dois anos, os três sistemas (dois deles desenvolvidos pela própria universidade) servem ainda para controle de acesso de professores e controle de ponto de funcionários da segurança. De 15 em 15 minutos, os responsáveis pelo monitoramento da instituição registram suas digitais no ponto do local em que trabalham.

O leitor biométrico utilizado é o FingerScan, que lê impressões digitais em questão de dois ou três segundos. No caso dos sistemas desenvolvidos internamente, a universidade só teve o custo de alocação dos funcionários nas tarefas e do equipamento utilizado. Já no sistema comprado da empresa BioAcess, a Unifenas gastou cerca de R$ 2 mil por ponto.

O professor Edson Antônio Velano, também reitor da Unifenas, avalia positivamente o uso do sistema, mas admite que há quem discorde de tamanha vigilância. "Os sistemas de freqüência dos alunos não tiveram boa aceitação devido ao forte controle."

fonte:http://www.universia.com.br/html/noticia/noticia_clipping_dfgbc.html

7 comentários:

anderson disse...

"De 15 em 15 minutos, os responsáveis pelo monitoramento da instituição registram suas digitais no ponto do local em que trabalham."

Francamente, isso deve ser um saco. =/

Aloísio Vilas-Bôas disse...

Você acha que é pior que usar aqueles cartões antigos?

Kharylim disse...

Poderia ser feita uma adaptação de tempo...poderiam monitorar de 1 em 1 hora por exemplo...

Daniel disse...

E quem precisa sair da instituição durante o expediente a trabalho? Ou quem não pode parar uma tarefa de 15 em 15 min? Acho muita utopia acreditar que isso dure muito. Aqui na UFS a pressão para acabar com o ponto foi enorme, e o funcionário só tinha que bater o ponto na entrada e saída. Acho o melhor seria ter cartões de identificação com chips RFID que identificassem a localização do funcionário no CAMPUS e sua ausência do mesmo. O que vocês acham?

Daniel Ettinger disse...

O funcionário poderia burlar isso facilmente entregando seu cartão a um colega de trabalho que viria trabalhar e ele não. :) Lembre-se o Brasil é o país do "jeitinho".

Denisson disse...

Mermão, para resolver essa questão, só enfiando um RFID no coro do cara.

Marcus Vinicius disse...

15 em 15 min, se o cara tiver uma dor de barriga vai ser demitido...